As eleições presidenciais americanas de 2024, marcadas para novembro, colocam a região latino-americana em um cenário de incertezas, principalmente no setor econômico. A vitória de Donald Trump ou Kamala Harris traria abordagens distintas para as relações comerciais com países vizinhos e aliados. Trump, que propõe tarifas amplas sobre importações estrangeiras, incluindo uma taxa de até 60% para produtos chineses, tende a ampliar a volatilidade econômica na América Latina, principalmente no México, altamente dependente do comércio com os EUA. Em contrapartida, Harris sugere uma manutenção das tarifas atuais e a busca de uma política comercial mais equilibrada, o que poderia reduzir o impacto direto sobre parceiros como Brasil e Chile, especialmente para commodities como cobre e lítio. A América Latina está atenta às mudanças potenciais, sabendo que uma administração republicana poderia fortalecer a “cláusula de caducidade” do acordo USMCA, que afeta diretamente o setor automotivo mexicano.
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