Sustentabilidade, ESG, reciclagem, propósito além do dinheiro, capitalismo consciente e muitos desses outros temas se tornam pauta em empresas, sociedade civil e governo neste mundo pós pandemia, sim, é como se ouvíssemos diariamente um pedido de socorro de assuntos que antes só era pauta em grupos específicos.
Realmente estamos vivendo um momento de despertar na individualidade para respeitar a importância da unidade, unidade esta que faz com que nossas vidas aconteçam.
Voltamos a olhar o básico, honrar mais o que é necessário para nossa continuidade aqui nessa terra e quem antes era julgado por ser apenas mais um “abraça árvores” agora recebe voz. Nossa conta chegou, e com ela a necessidade e a urgência de revisitar hábitos, consumo e decisões.
De acordo com o Relatório 2020 dos ODS, o mundo está progredindo de forma irregular e insuficiente em áreas como melhora da saúde materna e infantil, aumento da representação das mulheres no governo e expansão do acesso à eletricidade. A má notícia é que também houve aumento da insegurança alimentar, das persistentes e generalizadas desigualdades e da deterioração do meio ambiente natural.
Em 2024 chegamos à onda dos negócios sociais e de impacto, investimentos até 2030 chegando à casa dos trilhões e um dever de casa universal com direcionamento da ONU em áreas que devemos alocar energia e observar, não ontem, não amanhã, mas no agora!
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nasceram na conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro em 2012. O objetivo era produzir um conjunto de objetivos que suprisse os desafios ambientais, políticos e econômicos mais urgentes que nosso mundo enfrenta como o da extrema pobreza que só apenas no Brasil teria sido 80% maior em 2022, passando de 5,9% para 10,6% da população do país. Caso não existissem programas sociais, o índice de Gini que mede a desigualdade na distribuição de renda, teria sido 5,5% maior, passando dos atuais 0,518 para 0,548. Esses 17 objetivos, construídos sobre os sucessos de desenvolvimento do Milênio, também incluem novas áreas tais como a mudança climática, desigualdade econômica, inovação, consumo sustentável, paz e justiça, entre outras prioridades. Os objetivos são interligados – muitas vezes a chave para o sucesso de um envolverá a abordar questões mais comumente associadas ao outro.Temas importantíssimos e que embasam nosso crescimento e desenvolvimento, vide abaixo:
A missão que fica para todos nós é observando os desafios que venhamos a enfrentar diariamente em nossas rotinas, qual é a responsabilidade que temos perante o todo? O que podemos fazer para contribuir? Quanto do meu consumo diário potencializa ou não esses objetivos?
Só há um caminho para nosso desenvolvimento sustentável e caminhar por ele requer decisão, exemplo e muito comprometimento. Não mais apenas por si, e sim por nós!
Ester Santos – Fundadora do Projeto Chic é Ser Solidário, líder social em Carapicuíba há 10 anos, empreendedora social e ativista dos direitos sociais da criança e do adolescente.
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