A importância de ser autêntico

Sabe, essa busca incessante por aprovação que às vezes nos consome, é algo bem humano, mas também complexo, né? Em psicologia, a gente entende que essa necessidade de aprovação muitas vezes vem de um lugar lá da nossa infância, onde a gente aprendeu que para ser amado e valorizado, precisava atender a certas expectativas.

É como se a gente estivesse sempre no palco de um teatro, com a plateia cheia, só que o espetáculo é a nossa vida, e a gente fica esperando aquele aplauso, aquela confirmação de que estamos fazendo a coisa certa. Mas aí, o que acontece quando a cortina se fecha e a gente fica a sós com nossos pensamentos? A gente realmente se conhece ou só conhece o personagem que criamos para ganhar aquele aplauso?

A psicologia social fala muito sobre isso, sobre como somos influenciados pelo que os outros pensam e esperam de nós. O psicólogo Carl Rogers, por exemplo, falava sobre a importância de sermos autênticos, de encontrarmos um jeito de viver que seja verdadeiro para a gente, não uma cópia do que os outros querem.

Mas e aí, como faz para soltar essa âncora da aprovação alheia? Bom, começa com a gente se conhecendo melhor, entendendo nossos valores, o que realmente importa pra gente. Autoconhecimento mesmo, sabe? E também passa por desenvolver uma coisa chamada autoestima. Quando a gente se valoriza, a opinião dos outros começa a ter um peso menor na balança das nossas decisões.

Não é um caminho fácil, e nem rápido, é um processo. A terapia pode ser uma grande aliada nessa jornada, ajudando a gente a entender e a desfazer esses nós que nos prendem a buscar sempre a aprovação dos outros. E aí, quando a gente começa a se aprovar, a mágica acontece. Não é que a gente não vai querer mais o reconhecimento alheio, mas ele não vai ser mais o combustível principal do nosso motor.

É um exercício diário de lembrar que a pessoa que mais precisa acreditar na gente, somos nós mesmos. Porque no final das contas, a gente é o protagonista da nossa história, e o que realmente vai importar é se a gente saiu do teatro aplaudindo a si mesmo. É uma liberdade que assusta um pouco, mas que também traz um alívio imenso.

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